Você realmente engajou seu funcionário em 2017?

Atrair, desenvolver, aplicar e reter talentos é sempre um grande desafio para as organizações, contudo, não somente talentos precisam ser foco de ações de engajamento

Chega o final do ano e, uma pergunta que todos os gestores deveriam se questionar é se realmente engajaram seus funcionários este ano, e se realizou uma boa gestão.

Um gestor, a depender de suas características, determina a criação de uma equipe de alta performance ou de um time fraco, sem entregas. Inabilidade e/ou ausência de feedback, tratamento parcial, condução inadequada de conflitos, centralização de tarefas e decisões, são características negativas de um líder que interferem diretamente no engajamento e, portanto, devem ser revistas.

Atrair, desenvolver, aplicar e reter talentos é sempre um grande desafio para as organizações, contudo, não somente talentos precisam ser foco de ações de engajamento. Manter as pessoas nas empresas é de grande importância para o negócio, uma vez que colaboradores engajados assumem com maior eficácia o esperado Papel de Dono, criando vinculo e consequentemente melhorando os resultados.

Para saber se você fez a sua parte, a Pesquisa de Clima ainda é o melhor método para identificar o engajamento e o nível de motivação dos colaboradores, uma vez que, se bem conduzida, a confidencialidade do processo permite que as pessoas sintam-se confortáveis para expressarem suas opiniões.

Com essa pesquisa é possível identificar 8 características fundamentais para se obter engajamento:

– Pacote de remuneração adequado,

– Plano de carreira estruturado que proporcione crescimento as pessoas,

– Segurança e confiança no Líder,

– Orgulho do trabalho e da empresa,

– Comunicação interna transparente, objetiva e democrática,

– Ambiente de trabalho saudável,

– Capacitação para desempenho das tarefas,

– Capacidade da organização de se recriar, inovar e promover coisas novas.

Como instrumento formal, sem dúvida, a Pesquisa é uma ferramenta completa, conduto, exige foco na etapa de conclusão, uma vez que, sem um Plano de Ação que responda as necessidades identificadas, e me refiro aqui não a ações consultivas que não atinjam de fato os problemas, mas a ações que ocorram no nível tático, entre os gestores e as equipes, no “centro nervoso” do engajamento, nenhuma mudança ocorrerá.

A motivação nas empresas está diretamente ligada ao que já sabemos sobre a Teoria de Maslow; precisamos assegurar aos colaboradores condições físicas, psicológicas e sociais de permanecerem e apoiarem de forma genuína o negócio, gerando o famoso “vestir a camisa”. Desta forma, outro modo de identificarmos engajamento é através de indicadores valiosos como, turnover e nível de absenteísmo.

Um bom Programa de Sugestões e de Reconhecimento apoiam ainda mais na motivação e engajamento, sem deixar de citar a importância do Líder nesse processo. É papel de cada executivo diretamente envolvido com as equipes, tomar decisões a respeito delas, definir seus objetivos individuais e coletivos, orientá-los, cuidar para que treinamento, desenvolvimento, remuneração e plano de carreira propostos pelo RH sejam cumpridos e adequados. Os líderes necessitam conhecer suas equipes, o perfil de cada um, uma vez que, pessoas são estimuladas de formas diferentes, em virtude de suas características.

A cultura organizacional é o ponto de partida para que ocorra engajamento. É necessário haver uma atmosfera de confiança, respeito, reconhecimento e valorização do trabalho. Quando a organização não coloca as relações com os colaboradores como parte de sua filosofia, a desmotivação é uma consequência que poderá impactar diretamente nos resultados. Corroboro com a opinião de Chiavenato (2014), o qual pontua algumas ferramentas eficazes para evitarmos a desmotivação:

– Comunicação: clara, transparente e de mão dupla.

– Cooperação: os colaboradores devem ter ciência dos processos decisórios, do rumo da empresa, seus desafios e dificuldades para que de fato aja espaço de cooperação, empatia não somente entre times, mas para com o negócio.

– Proteção: os colaboradores necessitam de um local de trabalho que proporcione bem-estar físico e psicológico. Vale lembrar que, – – – Segurança, está na base da pirâmide quando pensamos em motivação.

– Assistência: olhar os colaboradores de modo único, sem assistencialismo, mas oferendo suporte. As pessoas necessitam sentir que a empresa onde trabalham tem preocupação com suas necessidades.

– Disciplina e Conflito: regras claras e justas são fundamentais para que padrões e conflitos sejam sanados.

Agora se questione: Você engajou sua equipe? Reflita e garanta um time de sucesso em 2018.

 

Autor(a): Caroline Fenelon

Fonte: Administradores

Link: http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/voce-realmente-engajou-seu-funcionario-este-ano/122684/

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