NFC-e: saiba se o seu negócio precisa dessa nota fiscal

Você conhece a nota fiscal de consumidor eletrônica (NFC-e)?

Trata-se de um modelo de cupom fiscal criado para simplificar a vida das empresas, que tem a mesma validade jurídica dos cupons emitidos pelo Equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF).

Seu objetivo é substituir o modelo físico pelo digital, ajudando a cortar custos, melhorar o controle das vendas realizadas nos estabelecimentos e facilitar a rotina do negócio. Ela também agiliza o repasse de informações ao fisco, simplifica a fiscalização e auxilia a combater a sonegação de impostos.

A NFC-e é emitida pelos varejistas para o consumidor final nas transações de venda, sejam elas presenciais ou a distância, apenas dentro do mesmo estado.

Quer entender exatamente como a NFC-e funciona e quais são seus benefícios? Então é só continuar lendo este post!

O que é a NFC-e?

A NFC-e é um modelo de nota fiscal que substitui os cupons fiscais impressos e a nota fiscal de modelo 2, amplamente usados no varejo. Essa versão eletrônica, além de evitar o desperdício de papel, também ajuda a empresa no controle das vendas concretizadas.

Isso acontece pois, com a NFC-e, a Sefaz de cada estado brasileiro consegue acessar os dados do momento da emissão. Ela também reduz custos operacionais, já que elimina a necessidade de adquirir impressoras fiscais para emitir o comprovante físico, bem como os gastos com manutenção, já que é tudo realizado online. Também há a questão da praticidade para se levar em conta, já que o varejista consegue visualizar e pesquisar seu histórico no portal da Sefaz.

Vale lembrar que nem todos os estados aderiram à NFC-e, mas a maioria já adotou o modelo por conta dos benefícios oferecidos. Quer saber que benefícios são esses? Confira abaixo os principais!

As principais vantagens da NFC-e

Sem dúvida, a principal vantagem da NFC-e é o formato digital, que permite o acesso ao documento por qualquer dispositivo móvel, em tempo real. Essa mobilidade simplifica muito a gestão, facilitando o controle e evitando erros. Existem outros benefícios em adotar o modelo eletrônico, seja para os varejistas, seja para os consumidores.

Para as empresas, a NFC-e envolve muito menos burocracia, por isso, é muito mais simples manter o negócio legalizado. O modelo eletrônico também dispensa a necessidade de fiscalização das máquinas por parte da Sefaz de cada estado, e permite manter as notas geradas organizadas e sob controle.

Ela também representa uma economia significativa, já que elimina o uso de máquinas específicas para a impressão dos comprovantes e dispensa os gastos com folhas de papel, o que também acaba com o desperdício e com a necessidade de espaço físico para armazenagem dos documentos fiscais, já que eles ficam registrados em plataformas digitais.

A praticidade também é outro grande benefício, uma vez que a emissão da NFC-e pode ser feita a qualquer momento, em qualquer lugar. O sistema é totalmente compatível com dispositivos mobile, e tanto o acompanhamento como o envio das emissões podem ser realizados remotamente, em tempo real.

Para os clientes, também há várias vantagens. Por exemplo, ele não precisa ficar guardando vários cupons impressos, já que as notas fiscais podem ser consultadas online por meio de um QR Code, através de dispositivos móveis. Elas também são enviadas por e-mail, com a maior praticidade. Além disso, a NFC-e proporciona maior agilidade no atendimento nos estabelecimentos comerciais.

Como se emite a NFC-e?

A NFC-e deve ser emitida pelas empresas diretamente no site da Sefaz. No portal, é possível enviar as informações da transação, e a resposta é dada pela entidade imediatamente. Após a transição o lojista recebe o comprovante que substitui o cupom fiscal, chamado DANFE NFC-e, por e-mail. Tudo fácil e rápido!

Os desafios da NFC-e

Conforme você pode perceber, a NFC-e traz diversas vantagens para as empresas e seus clientes.  Entretanto, existem também alguns desafios envolvidos. Por exemplo, alguns estados têm exigências que dificultam a adoção imediata, como é o caso do estado de São Paulo, que criou o SAT (Sistema Autenticador e Transmissor de Cupons Fiscais Eletrônicos), um equipamento que deve ser adquirido pelo varejista em substituição ao ECF.  Algo semelhante acontece no Ceará, que exige um equipamento chamado MFE (Módulo Fiscal Eletrônico).

Essas particularidades dificultam a desburocratização e impedem que os usuários aproveitem 100% as facilidades da NFC-e, como as transações online em tempo real, a acessibilidade e a economia.

O calendário NFC-e 2019

A partir do início deste ano, muitos estados brasileiros iniciaram a obrigatoriedade do uso da NFC-e.  Isso porque, desde a implementação da nota eletrônica, cada estado definiu seus próprios prazos para a transição da tecnologia fiscal ECF (Emissor de Cupom Fiscal) para a NFC-e (Nota Fiscal do Consumidor Eletrônica).

Alguns estados ainda estão em fase de conclusão da mudança por faixa de faturamento, e outros estão realizando as adaptações necessárias para se adequar à novidade. Inclusive, já temos um post informando todos os prazos para sua empresa não correr o risco ficar irregular.

Em suma: a NFC-e traz diversas facilidades e benefícios para quem a adota, mas tem também alguns desafios que devem ser levados em consideração. Por isso, o ideal é prestar atenção às regras do seu estado e se manter em dia com a legislação.

Fonte: Blog PDVend.

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